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Fonte: Google Imagens |
A união e a família fazem parte de uma realidade social, construída
junto com a evolução da humanidade. Durante séculos,
as pessoas passavam por rituais de corte, com um parceiro, e então
partiam diretamente para casamentos que deveriam ser para
toda a vida.
Uma união que pretendia a procriação, passou também
por questões ligadas ao valor da propriedade, à conquista das
terras e aos acordos políticos entre a nobreza.
O casamento era essencialmente um ato de aquisição:
o noivo "adquiria" a noiva, a transação era selada
por meio do pagamento de uma moeda de ouro ou prata.
Na maioria das vezes, o casamento era arranjado pelos pais
do casal, transformando-se numa união forçada, prevalecendo
a dominação do homem sobre a mulher. ,
A escolha dos padrinhos para o casamento estabelecia uma
situação de compadres socialmente reconhecida, hoje só
os amigos mais próximos e, eu sempre indico para que na hora do vídeo
os noivos coloquem legenda e os nomes dos padrinhos, que por incrível
que pareça, alguns casais não lembram 10 anos depois de casados.
Historicamente, o papel do casamento como eixo da estabilidade
social era mais importante do que o amor entre os casais.
As funções do casamento voltavam-se para a
criação dos filhos, a transmissão de valores, servindo
como núcleo econômico e organizador das tarefas diárias
da vida. No passado, um jovem casal que iniciava uma vida a dois tinha maior
suporte emocional e logístico, pois contava com o apoio de figuras
da família (antes numerosas). Os casais de hoje estão remando
num bote sozinhos, trabalham fora e a criação dos filhos tornou-se
mais complexa.
Mesmo assim, o casamento tradicional sobreviveu à
chegada do novo milênio.
A cerimônia do casamento constitui um acontecimento
expressivo, uma passagem espiritual muito forte, além do significado
religioso, a festa formaliza o amor e o respeito mútuos entre duas
pessoas.